Entre as vozes que marcaram o FestQuina 2025, uma se destacou por transformar a dor em melodia e fazer da sofrência um espetáculo: Ana Bruna. A cantora, que mistura forró com aquele sentimento profundo típico das canções que doem e curam ao mesmo tempo, afirmou sem titubear — “Cantar sofrência está no meu sangue”. E isso ficou claro em cada nota.
Com um repertório que alternou composições autorais e sucessos da sofrência nacional, Ana conduziu o público por uma viagem emocional intensa. As letras falavam de amores perdidos, saudades que não passam e desejos que machucam — mas tudo isso com força rítmica, que não deixa ninguém parado.
A entrega de Ana no palco foi visceral. Ela canta como quem vive cada palavra, como quem conhece os labirintos do coração partido. Seu timbre encorpado e expressividade forte conquistaram a plateia, que se identificou, vibrou e, em muitos momentos, cantou junto com os olhos marejados.
Organizado pela produtora Som Poético, o festival contou com apoio do Programa Nacional Aldir Blanc (PNAB) – Edital de Arte e Patrimônio nº 06/2024, da Fundação Elias Mansour (FEM), além de parcerias com o Governo Federal, Governo do Estado do Acre.
No FestQuina, Ana Bruna provou que sofrência não é fraqueza — é potência, arte e resistência. Uma artista que canta com o coração aberto e transforma dor em celebração.
