Alunos do curso de Psicologia da Estácio Unimeta, sob a orientação da docente Iana Alencar, estão desenvolvendo um documentário intitulado “Direito de Ser”, como parte das atividades da disciplina Psicologia, Ética e Direitos Humanos. O projeto, realizado pelos discentes Celso Freitas Oliveira, Emilly Barroso de Abreu, Eyshila Ferreira de Lima, Gabriel Peres, Islane de Freitas, Rodrigo Oliveira e Vitória Radige, busca explorar a intersecção entre os direitos humanos e a prática psicológica, reforçando o compromisso da profissão com a promoção da dignidade, igualdade e integridade do ser humano.

A produção tem como base a Declaração Universal dos Direitos Humanos, adotada em 10 de dezembro de 1948 pela Assembleia Geral das Nações Unidas. Entre os artigos destacados, o artigo 1º afirma que “Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos”, e o artigo 2º estabelece que “Todos os seres humanos podem invocar os direitos e as liberdades proclamados na presente Declaração, sem distinção alguma”. Esses princípios, que moldam o entendimento ético da profissão de psicólogo, servem como fio condutor para o documentário.

Cada participante contribui com uma leitura única sobre a importância desses princípios:
Celso Oliveira afirma : “Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Esta é a primeira linha de um pacto universal que define não apenas o que somos, mas como deveríamos ser: livres, conscientes e, sobretudo, fraternos.” Sua fala reflete a essência do artigo 1º da Declaração, destacando o valor intrínseco da fraternidade e igualdade.

Emilly Barroso de Abreu complementa: “No âmago dessa verdade, está a essência do que nos torna humanos – a razão, o sentimento, a compaixão que deveríamos oferecer uns aos outros.” Seu depoimento relembra o público sobre o potencial transformador da empatia e da solidariedade no convívio humano.

Por outro lado, Eyshila Ferreira de Lima traz uma visão crítica: “No entanto, a prática dessa fraternidade nem sempre é simples. Em um mundo marcado por diferenças de cor, crenças, posições políticas e circunstâncias sociais, a igualdade de direitos, por vezes, parece apenas uma distante promessa.” Seu discurso toca em um ponto sensível: a realidade das desigualdades ainda presentes na sociedade contemporânea.

Gabriel Peres reforça a importância da persistência nesse ideal: “Mas essa promessa é um direito irrevogável. Independentemente de onde nascemos, de quem somos ou do que acreditamos, os direitos proclamados pela Declaração Universal são para todos.” A fala sublinha o caráter universal e inalienável dos direitos humanos.

Islane de Freitas ressalta a necessidade de eliminar as distinções que dividem as pessoas: “Não deve haver distinção que nos divida ou nos exclua – nem por raça, nem por fortuna, nem por origem ou identidade. Somos todos iguais sob a lei da humanidade, e qualquer violação dessa verdade é uma violação contra nós mesmos.”

Além da ênfase nos direitos humanos, Rodrigo Oliveira reflete sobre o papel fundamental do psicólogo como guardião dessas garantias: “O psicólogo, como defensor desses princípios, baseia seu trabalho no respeito absoluto à liberdade, dignidade e integridade de cada indivíduo.” Ele destaca a responsabilidade da Psicologia na defesa desses valores.

Por fim, Vitória Radige encerra o documentário com uma mensagem poderosa: “Ele é um guardião das promessas feitas na Declaração Universal dos Direitos Humanos, ajudando a garantir que todos tenham não apenas o direito de ser, mas o direito de viver com respeito, compreensão e igualdade.”

O documentário “Direito de Ser” não apenas celebra a importância dos direitos humanos, mas também convida à reflexão sobre o papel da Psicologia na construção de uma sociedade mais justa e empática. Os alunos da Estácio Unimeta mostram, com essa produção, seu compromisso com uma prática ética e consciente, alinhada com os princípios fundamentais que regem a Declaração Universal dos Direitos Humanos e o Código de Ética do Psicólogo.

O lançamento do documentário promete ser um marco importante para a comunidade acadêmica e para a sociedade, reforçando a importância de lutar pelo respeito, igualdade e dignidade para todos.