Dongo e Denga: Amor que sobreviveu

Na primavera, no verão
Despertou um amor na Colônia
Longe da incansável perseguição
Dongo e Denga era uma só emoção

Na brisa das manhãs
Longe da lida do casarão
O horizonte era o caminho
Fugiam no descuido do capitão

Não tinha fadiga, nem cansaço
Prosa de namoro era solução
Eles lutavam por uma condição
Amor sem vaidade e sem prisão

Parecia que nada os impediam
E tudo se encaixava
Tinha beijo com balaio
Tinha cheiro de madrugada

Amor que outrora não poderia viver
Amor que, com eles, criou -se formas de sobreviver
Amor de dores e confusão
Amor de lutas que virou paixão

Assim era Dongo e Denga
No paraíso da sedução
Sobreviveram no amor
E, uniram-se, à um só coração

Por Abdias Costa da Silva

https://www.facebook.com/abdias.costadasilva

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